DIVERGÊNCIA DA SÃ DOUTRINA - INTRODUÇÃO
O
presente texto tem o afã chamar a atenção aos discípulos de Jesus, cristãos,
crentes, evangélicos, ou como queiram se denominar à realidade do tipo de
cristianismo que está sendo ensinado, praticado e disseminado pelas nossas
igrejas cristãs; e que tipo de cristãos, discípulos, crentes estão sendo
concebidos, formados, amoldados.
Observe
que o cristianismo pregado e vivido no Brasil é um cristianismo ocidental,
irrompido pelo Imperador Constantino. Depois é um Cristianismo Reformado por
ocasião de Martin Lutero, John Calvino e outros reformadores no Século XVI. Em
seguida, a reforma o Cristianismo foi Renovado. Ainda, Pentecostal, devido ao
movimento carismático. E finalmente, um movimento dominante nos dias atuais, o
da Prosperidade.
Por outra, quero deixar bem claro o que já notório é, que o que vou dizer sobre e vinda de Jesus é ficção, verdadeiramente baseado na minha imaginação. Posto que o Senhor Jesus quando voltar a esta Terra vira em Glória e não mais será o “Cordeiro de Deus” e sim o “Leão da Tribo de Judá”; não mais o “servo”, más como o “Reis dos Reis e Senhor dos Senhores”.
Por outra, quero deixar bem claro o que já notório é, que o que vou dizer sobre e vinda de Jesus é ficção, verdadeiramente baseado na minha imaginação. Posto que o Senhor Jesus quando voltar a esta Terra vira em Glória e não mais será o “Cordeiro de Deus” e sim o “Leão da Tribo de Judá”; não mais o “servo”, más como o “Reis dos Reis e Senhor dos Senhores”.
Entretanto,
suponhamos que o Senhor Jesus quisesse viver mais uma vez na terra para ensinar
os homens do século XXI a ser como Ele é e como Deus deseja que o homem seja.
Destarte, não poderá se identificar como Jesus, Messias, Filho de Deus, más sim
como um homem normal dando fiel testemunho da Palavra de Deus. Assim nasceria
um homem normal, ao qual daremos o nome de por exemplo Emanuel, que
poderá ser inclusive da Silva, ter como profissão a de carpinteiro, ter irmãos,
não importa; o que importa é que ele nasça num lar cristão-evangélico. E daí surgem
os problema básicos do dia dia dos que professam a fé.
1º
Problema: Qual igreja (denominação)
pertenceria Emanuel? Não sei. Acredito que nenhuma ou pelo menos a de
seus pais. Realmente não sei onde alocar o homem que é a Palavra de Deus,
porque uns usam véus, outros ternos, outros guardam sábado, outros cortam o
cabelo, outros não vêem televisão, outro não ouvem música ditas "do
mundo", etc. Porém, por uma questão lógica e de sensatez Eu o colocarei
pertencente aAssembléia de Deus. Porque e somente porque pertenço a esta
denominação evangélica (até quando não sei) e me sinto mais a vontade para
falar.
2º
Problema: Emanuel Pertenceria ao
Ministério da Assembléia de Deus?
Certamente
Emanuel seria um homem de oração e conhecedor a Palavra de Deus, faria milagres
pelo poder de Deus e anunciaria publicamente o amor, a misericórdia e a
grandeza de Deus, ensinaria a Graça de Deus. Com este perfil, Emanuel teria a
denominada “chamada ministerial”, pois com isto demonstraria ser cheio do
Espírito Santo. Portanto, nesse contexto, poderia ser um Presbítero,
Evangelista e até mesmo quem sabe um Pastor. Por que não? Só que tem um
problema. Para exercer qualquer destes cargos nas Assembleias de Deus
há necessidade de se pagar a Convenção (Existem convenções que não cobram
anuidade pelo cargo de Presbítero) . Isto mesmo, acreditem, para se fazer
a obra de Deus, a vontade de Deus, para exercer o dom de Deus
nas Assembleias de Deus tem que pagar. Senão a Convenção não deixa e
cassa o ministério, o dom que eles mesmos disseram ter sido dado por Deus.
Acredito Eu que Emanuel não se submeteria a este capricho de homens, sejam
estes quem forem (Eu não consigo imaginar “Jesus pagando taxa” para fazer a
obra de Deus). E seria Emanuel, por desobediência, EXCLUÍDO DO MINISTÉRIO. Com
isso, Emanuel seria obrigado a ficar "no banco"; não poderia mais
pregar ou exercer qualquer ministério relacionado ao "ide e ensinai",
se só dependesse da vontade deles, pois o campo é o mundo.
3º
Problema: Emanuel Pagaria
(devolveria, ou daria) o Dízimo?
Claro
que não. Em primeiro lugar o nosso personagem perguntaria o que é isso? Isto
não é profissão de fé neo-testamentária, más obrigação entre Judeus, não?
Cobrar dizimo, falar neste termo, já beira ao Crime de Estelionato descrito no
Código Penal (enganar ou manter alguém em erro para dela tirar vantagem)? Pois
bem, o dízimo não é neo-testamentário, não configura uma obrigação Cristã.
Portanto, Emanuel não pagaria, devolveria, daria dízimo porque todas esta são
formas de embustes para lograr o povo de Deus. E Emanuel além de não ceder aos
caprichos dos Ministérios, Pastores, Lideres certamente combateria tal prática
anticristã e, quem sabe, até “criminosa”. A prática do Dizimo é judaica e não
Cristã, consta na Lei de Moises. Foi instituída para compensação da Tribo de
Levi que ficou sem herança em terra, porém com o sacerdócio. Era dado em
alimentos e não em dinheiro. Quem dava o dízimo comia do dízimo. O Judeu que
fosse fiel no dízimo era abençoado e prosperava conforme a promessa do Monte
Ebal, porque obedeceu a Lei neste item (Ml. 3:10). O dizimo se destinava ao
sustento dos sacerdotes e levita (Tribo de Levi), dos órfãos, das viúvas,
estrangeiros e necessitados em geral. Agora, hodiernamente o dízimo ministrado
nas igrejas Evangélicas serve para que? Primeiramente sustento do Pastor,
comprar e pagar as contas do carro 0 Km do pastor, pagar mais algumas dívidas
extraordinárias feitas pelo pastor. Depois se destina a construção de prédios e
obras infinitas do templo. Ultimamente, os Ministérios têm construído catedrais
evangélicas de várias denominações (Repetindo e competindo com antigos erros da
Igreja Apostólica Católica Romana da Idade Média). Depois, se sobrar,
ajuda a um ou outro necessitado (Geralmente, a igreja não tem caixa para ajudar
o necessitado e se pede no meio ou no fim do culto a colaboração aos cristãos
presentes). E o povo vitima, ou melhor os crentes fieis, parecem que estão
sedados e nada percebem. Não conseguem enxergar a trama a que estão envolvidos.
E derramam dinheiro nas mãos dos “Pastores”. Até porque são constantemente
bombardeados com a exortação profética de Ml. 3:8-11. De forma, que este povo
entrega o dinheiro do dízimo aos ministérios sob três condições declinadas em
Malaquias 3:8-11: 1º- Pela CULPA DE PECADO porque o texto diz: “roubará o
homem a Deus?”. 2ª - pelo MEDO DA MALDIÇÃO, diz o texto: “com maldição
sois amaldiçoados”. E 3º pela AMBIÇÃO NA BENÇÃO TAL descrita no texto “derramar
sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.
Ora eu disse que o povo parece que está sedado; vejam estes mesmos pastores
dizem que Jesus cumpriu a Lei e que o “fim da Lei é Cristo” e não se deve mais
guardar a Lei. Conseguem fazer com que os cristãos não cumpram nenhum artigo da
Lei, exceto o do Dízimo. Pasmem, o MEDO, a CULPA e a GANÂNCIA é tamanha, que os
professos cristãos conseguem entender que não se deve guardar o sábado, que é
um artigo das tábuas da Lei, o quarto mandamento do decálogo, escrito com o
dedo de Deus, por ter Jesus cumprido a Lei; más cumprem o dízimo (Eu não sei se
é pra rir ou pra chorar). Ora, se é pecado não dar dízimo (da Lei de Moises),
muito mais pecado é não guardar o sábado do Senhor (da Lei de Deus, de Moises e
nos Profetas). Por tudo isso, Emanuel não pagaria, não devolveria, nem daria
esse coisa que chamam de “dízimo do Senhor”.
Principalmente,
pelo fato do escândalo que é. Os pastores estão ricos e se enriquecendo.
Estimulando ganância, incutindo medo, infundindo culpa no cristão. De forma que
o crente evangélico de hoje compete com o mundo nas coisas do mundo, num
verdadeiro espírito materialismo-hedonista. Os crentes não preconizam mais a
simplicidade e a humildade. Não vão a Deus para adorá-lo bela sua beleza, más
para buscar a benção, a “vitória”. E por causa desta ciranda financeira do
dízimo e das ofertas, as lideranças se assenhorearam das Fé e se sentam no
lugar de Deus, tal qual o servo mal da parábola de Mt. 24:48-49. E enganando e
sendo enganados, vivem no espírito dos homens descritos em 2ª Tm. 3:2-7, caminhando
a passos largos para a perdição, e levando consigo o rebanho que deveria
preparar e entregar a Deus. Estes são os novos farizeus, ou melhor, são piores
dos que os farizeus hipócritas, porque pelo menos os farizeus eram condutores
cegos; e os pastores de hoje estão vendo muito bem, não são só hipócritas, são
sínicos; condutores sínicos. E pegam o pecador e primeiro o achacam e depois o
tornam duas vezes mais filhos do inferno do que eram antes. O conselho de Deus
e para nos afastar deles. Porque este espírito impregna e
que esta perto acaba se transformando num deles. Por isso o “povo parece que
está sedado” e muito estão tentando entrar e ficar por cima nesta ciranda
financeira das igrejas.
Finalizando,
Emanuel não compartilharia nem compactuaria desse espírito e não daria dízimo a
Igreja.
4º
Problema: Emanuel beberia vinho?
Sem
medo de errar assevero que nosso personagem Emanuel beberia vinho. Porque, tal
como o Senhor Jesus não teria problema nenhum, quer para consigo ou para com
Deus, em beber do vinho. O Senhor Jesus em certa ocasião efetuou o “milagre da
transformação de água em vinho”, quando da necessidade. E o pessoal que estava
na festa ainda o elogiou dizendo que o “vinho era de boa qualidade”.
Entretanto, os religiosos e teólogos de nosso tempo impedem esta graça de Deus
para nossas vidas. Ofuscando a maravilha que é seguir a Cristo com liberdade.
Transformando a Graça de Deus em uma Seita Religiosa eivada de proibições,
restrições e impedimentos, que nem eles são capazes de cumprir, justificando
como “modelo de santidade” ou exercício de santificação. É claro que este
assunto não é assim tão simples quanto parece. A princípio a proibição se deu
em razão de nos brasileiros sermos alcoólatras, ou não sabermos dosar a
quantidade de ingestão de bebidas; falta educação no beber. Considerando que é
mais fácil proibir do que ensinar. Assim ajudaríamos aos irmãos alcoólatras a
se libertar, a se consagrar, etc... Interessante é que parece correto e
bonitinho, ou como se diz hodiernamente “politicamente correto”, entretanto
isto trás no bojo outro problema: - Quantos deixaram de se entregar à Graça de
Deus em razão dessa proibição, dessa mesquinhez? Além desse, tem um segundo
problema ainda maior. O Senhor deixou o mandamento da Santa Ceia, a qual possui
o maior simbolismo Cristão da graça, ou seja, o corpo e o sangue de Jesus
Cristo entregue, dado, para remissão dos pecados dos que crêem. Portanto, o
corpo físico é representado pelo pão e o sangue (vida) é representado pelo
vinho. E agora, como fazer? Quem autorizou ao ser humano mudar o elemento de
tão importante sacramento? Com que autoridade indiscriminadamente um ser humano
que diz amar a Deus, ou pelo menos, diz temer-lo, troca um elemento cerimonial,
no caso vinho por suco de uva (Maguari).
5º Problema: Emanuel seria perseguido?
Certamente
Jesus seguiria o destino prescrito em Mateus 24:9-13, pois combateria com
sábias e poderosas palavras contra o cristianismo professo pelo que então se
dizem cristãos, discípulos. Considerando as quantidades de denominações e
formas de se professar a fé; as hierarquias instituídas e a forma como se
processam; a suntuosidade cada vez maior dos Templos evangélicos; a petição
desenfreada de dinheiro e bens para custear a “obra de Deus”; as ganâncias dos
pastores e seus modos luxuosos de viver o evangelho da humildade, com boas
vestimentas, carros cada vez mais luxuosos e caros, casa e mansões, jatos e
helicópteros. Tudo em nome de Jesus.
O Evangelho da graça não proíbe o ser humano de nada, porque tudo que não é pecado é lícito, embora nem tudo me convenha ou me edifique, dos quais devo me apartar. Conseguintemente cabe ao cristão, discípulo de Jesus, através da instrução bíblica e do Espírito Santo nortear a sua vida e fazer o que é bom para sua salvação, o que convém e o que edifique, dando exemplo de vida. Como apartar-se do vinho e encher-se do espírito; orar sem cessar; vigiar porque o inimigo esta a espreita; dar testemunho de nossa fé e santidade aos milhares de testemunhas ao nosso redor; perdoar, pois assim somos perdoados; exercer a caridade; auxiliar sempre os que clamarem por ajuda; ser grato a Deus pela graça e sempre, más sempre, chegar a Ele em adoração e cheios de ações de graça. Por fim, ter a mesma consciência do apostolo João e que Deus é Pai. Deus é Amor.
Com isso, chegamos a conclusão que não tem mais como Emanuel (Jesus) viver numa igreja evangélica ou conviver com o seus membros. E, por isso, creio que estamos vivendo a última igreja, a Laudicéia, onde em Apocalipse 3:20 o Senhor Jesus está do lado de fora em sofreguidão “batendo” de casa em casa, porta em porta, ou seja, não para entrar na igreja, más nos corações dos servos. Jesus quer entrar na sua vida. Ele que ser Senhor da sua vida. Portanto, larga essas instituições humanas, a obediência cega esses pastores inescrupulosos que vão de mal a pior enganando e sendo enganados. Volte-se para graça que há em Cristo Jesus e ceie com Ele (Ap. 3:20).
Amem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário