DIVERGÊNCIA DA SÃ DOUTRINA - TEMPLOCENTRISMO
5º Problema: Templo?
Como
dito na introdução imaginamos que o Senhor Jesus voltasse a terra encarnado como
um indivíduo comum e pretendesse viver a vida de cristão evangélico nos dias
atuais. Envolto neste pensamento, conjecturamos que mais uma vez ele seria
assassinado pela liderança religiosa e seus religiosos. Tudo para defender seus
entendimentos, suas teologias, suas conjecturas acerca do próprio Senhor Jesus,
seus interesses pessoais, seus dia-a-dia, etc. Enfim, fariam de tudo, como
fizeram os sacerdotes, os fariseus, os escribas e o povo para cumprir e
defender a “Lei de Moises”; sendo que desta sorte, matariam Jesus “em nome de
Jesus”.
O
sexto problema suscitado foi acerca do Templo. O que o Senhor acha acerca de
construção e existência de templo em seu nome?
O Senhor Deus ordenou que Moises construísse
um tabernáculo e ali alocasse coisas santas. Sendo o tabernáculo divido em três
parte: Santo dos Santos, Lugar Santo e Átrio. No primeiro local, Santo dos
Santos, estavam alocados o Propiciatório e a Arca do Concerto, que continha a
vara de Aarão, as tábuas da Lei e o maná, o candelabro; no segundo, Lugar
Santo, o Altar de Incenso, Mesa dos Pães e o Candelabro; e no Átrio o Altar de
Bronze e a Pia de Bronze.
O Senhor Deus determinou a construção do tabernáculo
dizendo: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx. 25:8).
Observe que o Senhor não habitaria no tabernáculo, porém no meio deles
(plural), referindo-se ao povo de Israel.
Origem
do 1º Templo:
Davi, após a construção
de sua casa, quis fazer um templo para guardar a arca do conserto, não para
moradia de Deus. Más o Senhor Deus lho impediu com as alegações que sucedem
abaixo:
“E sucedeu que, estando o rei Davi em sua casa,
e tendo o SENHOR lhe dado descanso de todos os seus inimigos em redor, disse o
rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e a arca de Deus mora
dentro de cortinas. E disse Natã ao rei: Vai, e faze tudo quanto está no teu coração;
porque o Senhor é contigo.
Porém sucedeu naquela mesma noite, que a
palavra do Senhor veio a Natã, dizendo: Vai, e dize a meu servo Davi: Assim diz
o Senhor: Edificar-me-ás tu uma casa para minha habitação? Porque em casa
nenhuma habitei desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do Egito até
ao dia de hoje; mas andei em tenda e em tabernáculo. E em todo o lugar em que
andei com todos os filhos de Israel, falei porventura alguma palavra a alguma
das tribos de Israel, a quem mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo:
Por que não me edificais uma casa de cedro?
Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos
Exércitos: Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o
soberano sobre o meu povo, sobre Israel. E fui contigo, por onde quer que
foste, e destruí a teus inimigos diante de ti; e fiz grande o teu nome, como o
nome dos grandes que há na terra. E prepararei lugar para o meu povo, para
Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar, e não mais seja removido,
e nunca mais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes, E desde o dia em
que mandei que houvesse juízes sobre o meu povo Israel; a ti, porém, te dei
descanso de todos os teus inimigos; também o Senhor te faz saber que te fará
casa. Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais,
então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual
sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino, este edificará uma
casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre. Eu lhe
serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei
com vara de homens, e com açoites de filhos de homens. Mas a minha benignidade
não se apartará dele; como a tirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém
a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono
será firme para sempre” (2ª Samuel 7:1-16).
Neste
contexto, observe que o Senhor Deus promete em profecia a Davi que de suas
entranhas sairá um que edificará uma casa para o Senhor e o tono deste será
para sempre. O Senhor estava falando acerca do Messias de Israel, Jesus, o
Filho de Davi, e não de Salomão como pensou Davi. Observe que Deus fala “quando
teus dias forem completos, e vieres dormir (morto) com teus pais. Pergunta:
Salomão já havia nascido? Sim. Por isso Deus não falava de Salomão, más sim de
Jesus, a quem o cego reconheceu ser o “filho de Davi” do qual Deus disse que
“este edificará uma casa ao meu nome”.
Também por que? Quem estabeleceu reino para sempre? Salomão
ou o Senhor Jesus? Ora, Salomão morreu e não ressuscitou nem ascendeu aos Céus;
o Senhor Jesus reina e reinará para todo sempre, cumprindo a profecia (Apocalipse 11:15; 5:13).
Agora
olha o que o Davi falou ao povo:
“Então
Davi reuniu em Jerusalém todos os príncipes de Israel, os príncipes das tribos,
e os capitães das turmas, que serviam o rei, e os capitães dos milhares, e os
capitães das centenas, e os administradores de toda a fazenda e possessão do
rei, e de seus filhos, como também os oficiais, os poderosos, e todo o homem
valente. E pôs-se o rei Davi em pé, e disse: Ouvi-me, irmãos meus, e povo meu;
em meu coração propus eu edificar uma casa de repouso para a arca da aliança do
Senhor e para o estrado dos pés do nosso Deus, e eu tinha feito o preparo para
a edificar. Porém Deus me disse: Não edificarás casa ao meu nome, porque és
homem de guerra, e derramaste muito sangue. E o Senhor Deus de Israel
escolheu-me de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse rei sobre
Israel; porque a Judá escolheu por soberano, e a casa de meu pai na casa de
Judá; e entre os filhos de meu pai se agradou de mim para me fazer reinar sobre
todo o Israel. E, de todos os meus filhos (porque muitos filhos me deu o
Senhor), escolheu ele o meu filho Salomão para se assentar no trono do reino do
Senhor sobre Israel. E me disse: Teu filho Salomão, ele edificará a minha
casa e os meus átrios; porque o escolhi para filho, e eu lhe serei por pai.
E estabelecerei o seu reino para sempre, se perseverar em cumprir os meus
mandamentos e os meus juízos, como até ao dia de hoje” (1 Crônicas 28:1-7).
Realmente,
este texto esclarece e confirma que Davi entendeu mal o que dissera o Senhor
Deus; o Senhor falava de seu unigênito filho Jesus e Davi fala de Salomão.
Assim,
Davi não construiu e deixou tudo preparado para que seu filho Salomão o
fizesse, e Salomão executou a obra de construção do templo. Salomão mesmo
construindo o Templo tinha plena convicção que Deus ali não habitaria. Vejam o
que Salomão diz antes de construir o Templo e também depois:
“Porém,
quem seria capaz de lhe edificar uma casa, visto que os céus e até os céus dos
céus o não podem conter? E quem sou eu, que lhe edificasse casa, salvo para
queimar incenso perante ele?”
(II CRÔNICAS 2:6).
Depois,
quando orava ao Senhor dentro do Templo:
“Agora
também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a teu servo
Davi, meu pai. Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até
o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho
edificado” (I REIS
8:26-27).
Continuando
o texto bíblico acima, percebemos que Salomão ora para que o templo seja um
lugar especial, não o único, no qual o povo pudesse praticar orações e
súplicas, as quais seriam ouvidas no Céu, onde é lugar de habitação e trono de
Deus.
Consubstanciando
no trecho acima, observamos que o templo foi feito para alocação da Arca da
Aliança, para todo cerimonial da Lei Mosaica em substituição ao Tabernáculo e
para orações e suplicas. Tanto que os judeus se reuniam na Sinagogas para o
ensino da Palavra de Deus.
O
próprio Deus nunca adotou o Templo, tanto que não impôs mandamento para isso.
Templo sempre foi de natureza pagã. Todas as nações pagãs tinham templos para alocar
seus deuses de madeira e de pedra.
Israel,
por seu turno, fez um templo para alocar a Arca da Aliança, simbolizando a
presença de Deus. A ponte que o próprio Deus acabou com a arca, a qual
desapareceu e nunca mais se teve notícia da mesma, cumprindo a profecia de
Jeremias 3:16, “E sucederá que, quando
vos multiplicardes e frutificardes na terra, naqueles dias, diz o SENHOR, nunca
mais se dirá: A arca da aliança do SENHOR, nem lhes virá ao coração; nem dela
se lembrarão, nem a visitarão; nem se fará outra”.
Então
o templo nunca foi habitação de Deus. Deus não habita em templo feito por mãos
humanas. Vejam os textos abaixo:
“ASSIM diz o Senhor: O céu é o meu
trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual
seria o lugar do meu descanso? Porque a
minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o
SENHOR; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme
da minha palavra” (Isaias 66:1-2). Repetido
no discurso de Estevão em Atos 7:47-50.
“O
Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não
habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos de
homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos
a vida, e a respiração, e todas as coisas” Atos 7:24-25).
Os
homens perverteram a verdade em mentira para disso se aproveitar. Pois todo
dinheiro e vantagem dos falsos profetas giram em torno do Templo (ou como dizem
“Casa de Deus”).
O
Templo foi destruído pelos Babilônicos quando da invasão de Jerusalém. Deus
deixaria alguém destruir a sua casa?
Com
o retorno do povo de Israel, saindo do cativeiro babilônico, para Jerusalém, o
Templo foi reconstruído, sendo Zorobabel, sacerdote, um dos precursores (Esdras
capitulo 3). E depois de muitas dificuldades e embaraços, o templo foi
novamente erigido. Entretanto, o templo ficou muito inferior ao original. De
forma que conta a tradição judaica que os anciãos que conheceram o templo
original choraram de tristeza e desapontamento. De forma que Deus levantou o
profeta Ageu e disse: “Quem há entre vós que tendo ficado, viu esta casa na sua
primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada diante dos vossos
olhos, comparada com aquela?” (Ageu 2:3). E continua: “... A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o
SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos”.
Embora este templo fosse bem mais simples que o opulento Templo de Salomão, o
Senhor disse que a sua glória deste seria maior, referindo-se a Jesus (o
desejado das nações), pois este pisaria naquela casa. Ou seja, o máximo que
eles teriam da presença de Deus no Templo, seria a presença de Jesus naquele
lugar.
Posteriormente
este templo de Zorobabel fora reformado por Herodes e ficou bonito, embora
ainda bem aquém da construção de Salomão. E quando os discípulos mostraram a
grandiosidade do templo de Herodes (o templo de zorobabel reformado), o
Salvador disse: “Não vedes tudo isto? Em
verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada”
(Mt. 24:2); profecia que se cumpriu quando Roma invadiu Jerusalém por volta dos
anos 70 da Era Cristã, e não mais foi re-erguido. Hoje só existe uma parede, a
qual é conhecida como o muro das lamentações, onde os Judeus comparecem ali
comparecem para orar e deixarem suas suplicas por escrito.
Visto
tudo isto, entendemos que até os Judeus ortodoxos compreenderam que Deus não
quer templos feitos por mãos humanas. E nunca mais o re-ergueram.
Entretanto,
com o advento da conversão do imperador romano Constantino ao que denominam Cristianismo,
foram os lideres cristãos (discípulos do Messias) chamados à oficialização
deste tal Cristianismo. Nesta ocasião, no ano 325 da era cristã, houve a chamada
sistematização das doutrinas pregadas e vividas pelos discípulos, assim como a
liberdade do exercício da fé cristã em templos, no Concílio de Niceia.
“Cremos em um só Deus, Pai todo
poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor,
Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do
Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não
criado, consubstancial do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e
na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu,
se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos
céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. Mas quantos
àqueles que dizem: 'existiu quando não era' e 'antes que nascesse não era' e
'foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase
ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a
estes a Igreja anatematiza.”
Credo de Niceia
Após
a conversão de Constantino e a sistematização da doutrina, igreja passou a
crescer e expandir-se através da evangelização, dos incentivos e da força. De
forma que houve perseguição aos pagãos. E, com isso, a igreja do Senhor, ou
seja, o conjunto dos discípulos que criam em Jesus, não possuía templos, passaram
a construir e adaptar templos pagãos em cristãos, com o fito de celebração de
liturgia ou cultos ao Senhor Jesus.
Veja
que neste momento a Igreja encontra-se desviada da sã doutrina. O Senhor não deixou
qualquer mandamento de culto litúrgico e os primeiros discípulos cumpriam isto
à risca. Por isso nunca houve a necessidade de templos. Os encontros eram
somente para aprendizados da Palavra de Deus (sã doutrina) e o partir do pão
(alimentavam-se juntos como um piquenique). Nos batismos não tinha qualquer
cerimônia, um batizava o outro. Nos casamentos também, até os pais casavam os próprios
filhos. Para que templo? Para que Sacerdote? Todos somos sacerdotes! Só existe
um mediador. Pode acreditar!
Porém
coma sistematização da doutrina, foi criado o clérigo com sacerdote. Estes
batizavam, casavam, ministravam o partir do pão (Santa Ceia), dirigiam o culto,
ministravam o ensino, e eram responsáveis pelos discípulos.
Observe
que no judaísmo o templo era somente para ministrar os sacrifícios e festas
judaicas, onde se sacrificava a Deus pelos pecados; também às orações. Os
ensinos judaicos eram e são até hoje ministrados nas sinagogas.
Já
o cristianismo de Constantino fez uma fusão dos cultos pagãos e dos ensinos
judaicos nos templos cristãos. O que perdura mais de 1500 anos. Motivo este que
os cristãos de hoje não conseguem vislumbrar um cristo sem templo, sem culto,
sem sacerdote.
Sendo
que a sã doutrina ensina que o templo de Deus somos nos mesmos que cremos no
Senhor como Messias prometido e nos transformamos (batizamos), onde inclusive
reside o Espírito de Deus. Pois, Deus não habita em templos feito por mãos de
homens, por isso Ele fez cada um de nós e nos habita. Simples assim.
Veja
este trecho de João 4:19-24 – “Disse-lhe
a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós
dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher,
crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem
dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim
o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e
em verdade.”
Também,
segundo a sã doutrina o culto a Deus é na razão, na mente, no entendimento, na
essência do ser. E não de rituais mecânicos e obrigações religiosas
sistematizadas. O culto é a dedicação do nosso ser a Deus em todas as coisas,
em todos os momentos e em todos os lugares. Não num lugar determinado, nem nos
dias pré-estabelecidos, nem na relatividade nosso ser. Ou seja, é uma entrega
total a Deus como nosso dono, nosso Rei Eterno, nosso modo existencial. Por
isso disse o apostolo Paulo: “Porque eu,
pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado
com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora
vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a
si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da
lei, segue-se que Cristo morreu debalde” (Gálatas 2:19-21).
Veja
o trecho de Romanos 12:1-2 – “Rogo-vos,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não
sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus.”
Por
fim, não precisamos de sacerdotes, primeiro porque nos fez sacerdotes de nos
mesmos e, depois, porque o Messias de Nazaré é o nosso sacerdote, o
sumo-sacerdote eterno numa linhagem superior a de Aarão que ministrava no tempo
feito por mãos humanas do judaísmo. E é o único intercessor entre Deus e os
homens, que nos advoga perante de Deus. Por isso não precisamos de lideres,
padres, pastores, gurus, irmã de oração, profetas, ou qualquer tipo
intercessor. O VÉU DO TEMPLO FOI RASGADO DE ALTO ABAIXO.
Vejam
os trechos abaixo das Escrituras:
“João,
às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele
que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do
seu trono; e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito
dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu
sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e
seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém” (Apocalipse 1:4:6).
“Mas,
vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo,
não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e
bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo
efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza
de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação
da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu
a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras
mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo
testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que
havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança
eterna” Hebreus 9:11-15).
“Que
quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1ª Timóteo 2:1-2)
“Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar,
temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação
pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o
mundo” (1ª João 2:1-2).
Depois
disso tudo em a pergunta: então por que as igrejas cristãs se reúnem em Templos?
Fácil. TEMPLO É DINHEIRO.
Pior
do que o Templo é o sistema em torno do templo. Padres, Pastores, lideres,
etc... O Templo em si não quer dizer muita coisa, o grande problema e que lá
além de abrigar as organizações clericais, centraliza o Evangelho,
disciplinando o cristão que tudo da parte de Deus ocorre ali. De certa forma
com este ensinamento, as lideranças conseguem aprisionar Deus nos templos, como
se dali irradiasse a Graça. E o crente não conhecendo a Palavra de Deus, corre
para os templos como se ali fosse um refúgio e refrigério das aflições do
mundo.
Tem
liderança tão nociva, por causa do vil metal, verdadeiros adoradores de Mamon,
incute na mente do crente que embora a salvação esteja em Jesus, más para ser
salvo ele deve freqüentar o templo, não perder nenhum os cultos, dar dízimo,
ofertas, ser obediente ao pastor e doutrina da denominação que é a verdadeira
sã doutrina de Jesus. Não vou discorrer muito sobre esse assunto que é o tema
do próximo post: IGREJISMO.
E
este Sistema Religioso fulcrado no Templo é um grande mau para os discípulos de
Jesus. Não somente de hoje, más de todos os tempos. Inclusive, podemos incluir
os Judeus nessa. O Senhor Jesus foi acusado e morto em relação ao Judeus por
falar contra o Templo. Porque ali estava a organização religiosa dos judeus,
composta de Fariseus e Saduceus.
Sendo que em todas as vezes que o
Senhor Jesus compareceu ao Templo foi perseguido pelo Sistema Religioso da
época, formado principalmente pelos Saduceus e Farizeus.
A Igreja Primitiva não tinha Templos.
Os encontro e celebrações se davam nas casas dos convertidos. E a Igreja ia
muito bem.
Os templos dos Cristãos somente
surgiram com a conversão de Constantino, imperador romano do terceiro século da
Era Cristã. Quando o imperador transformou os templos pagãos em templos
cristãos. Por exemplo, a bastilha de São Pedro no Vaticano era o templo do Deus
Zeus.
Também, o Cristianismo serviu de
instrumento para Constantino manter a unidade do Império Romano. Sendo o
catolicismo a continuação do Império Romano.
Também Constantino organizou a igreja,
fazendo da igreja de Jesus a religião denominada cristianismo. Criando dogmas,
entendimentos, doutrinas, hierarquias, sistematizações. De forma há haver um
grande cisma, entre a igreja do ocidente e a do oriente, ou seja, a Católica
Romana e a Igreja Ortodoxa.
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