terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

4º Problema: Emanuel beberia vinho?


Como Mataríamos Jesus Novamente 
4º Problema: Emanuel beberia vinho?

Continuando na peregrinação do nosso imaginário Emanuel, pois vimos as questões da Denominação, do Trabalho Ministerial, do Dízimo, e agora entremos n quarto problema: Emanuel beberia ou não vinho?
Obvio que beberia. Vejamos por que.
O vinho é a bebida bíblica. Vários personagens bíblicos têm histórias acerca desta bebida. O próprio Senhor Jesus bebia vinho e era taxado como beberão pelos fariseus hipócritas. Também deixou uma ordenança de beber o vinho para celebrar a sua morte. Por fim disse que votaria a tomar do cálice na Glória com os salvos. Por que então se proíbe como se fosse um vil pecado?
Vamos ver nas Escrituras o que fala acerca de se beber o vinho. Para tanto não vou citar o Antigo Concerto (Velho Testamento) porque ali não se pode nem cogitar em tal proibição.
1º- O Senhor transformou água em vinho, que foi dado aos convidados de uma festa de casamento:
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo, e disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho” (João 2:3-10).


2º- Aconselhamentos do Apostolo Paulo a não embriagar-se.
Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no SENHOR; andai como filhos da luz (Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo; sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus” (Efésios 5:6-21).


3º- Aconselhamento do Apostolo Paulo para que os obreiros não sejam pessoas beberronas:
Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo (1ª Tm. 3:1-6).

“Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; guardando o mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis” (1ª Tm. 3:8-10).

Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes(Tt. 1:5-9).

Todos os textos sobre orientação das escolhas de obreiros, como Diáconos, dirigentes de congregações, presbíteros, anciões, não há proibição de não beber, más que não sejam dado ao vinho, ou seja, pessoas que vivam constantemente bebendo, se embriagando. Ou por outra, pessoas que saibam administrar a bebida para não se embriagar nem dar mal testemunho.

3º- Aconselhamento do Apostolo Paulo para que as mulheres não sejam pessoas beberronas:
Da mesma sorte que os diáconos, que não sejam dadas a muito vinho; não há proibição de beber moderadamente. O conselho é que saibam administrar o beber vinho.
“Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. Os velhos, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência; as mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2:1-5).


4º- Aconselhamento do Apóstolo Paulo para que Timóteo não bebesse vinho puro, em razão de enfermidades estomacais:

Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1ª Tm. 5:23).

5º- Aconselhamento do Apóstolo Paulo sobre o Escândalo quando se beber:
“Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. Não seja, pois, blasfemado o vosso bem; porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens. Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros. Não destruas por causa da comida a obra de Deus”.

“É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo. Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça. Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado”.

“Más nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam. Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus. Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus” (Romanos 14:13-23 e 15:1-7).

Está o ensinamento de Paulo Apóstolo de que não é pecado ou de alguma forma proibido o ingerir vinho, pois tudo e limpo e feliz o homem que não se condena naquilo aprova. Desde que não venha trazer algum tipo de embaraço ao irmão que a isso reprova. Então, aquele que não se condena na pratica de beber vinho deve evitar de fazê-lo por causa do irmão fraco nesta fé.

6º- Os membros da Igreja Primordial bebiam
“Nisto, porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. Porque antes de tudo ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio. E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se”.

“Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo. Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

“Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do SENHOR” (1ª Coríntios 11:17-29).


.Portanto, podemos concluir com grande estabilidade que o beber vinho não é pecado. De forma nenhuma. Certo porém é afirmar que embriagar-se foge ao aconselhamento bíblico e que os beberrões (o dedica-se a bebida) pecam e ficaram de fora. Beber vinho é mais uma questão vigiar a conduta do que tratá-la como pecado como faz a religião evangélica.

Os pastores evangélicos proíbem o beber vinho, cerveja ou bebidas destiladas por que os brasileiros tem histórico de beberrões e seria muito difícil conservá-los na igreja sem tal proibição.

Respeito a opinião, mas discordo veementemente. Porque tentando salvar alguns, deixam muito que têm controle sobre a bebida de fora. Que vêem escândalo na Igreja a proibição da bebida e se afastam do criador por isso. Ou seja, para se mais explicito, ganha de um lado e perde do outro.

Também hoje em dia a proibição da bebida não tem fundamento e se torna ilógica, de forma que vários evangélicos bebem escondidos e acabam por se enfraquecer na fé. Haja a vista que fazer algo escondido não soa bem a alma, a consciência, ainda que a pratica não seja ilícita. Porém o esconder-se para fazer a torna ante a proibição imprópria.

Seria mais lógico, nos dias atuais, educar o crente a beber do que proibi-lo de vez porque qualquer jovem da mocidade já possui o ensino médio e tem capacidade de interpretar as Escrituras. E se interpreta, discute tais erros teológicos. Antigamente, com milhares de crentes analfabetos ou semi-alfabetizados o que o pastor dizia era lei. Então recitava: -“E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” e, com isso, dizia que era pecado beber. Hoje, lucidamente, o crente questiona e faz a diferença ente o beber e o embriagar-se. Não necessariamente se bebe e se embriaga. E ainda pega exemplos no mundo de pessoas que bebem e não se embriagam.  Como tem pessoas que bebem e não se embriagam.

A exemplo do que estou falando cito a religião dos Testemunhas de Jeová, onde eles ensinam as pessoas a não se embriagar sem proibir que elas bebem. E muitos crentes da religião evangélicas estão indo para lá.  

Por tudo isso digo que o nosso personagem Emanuel beberia da bebida fermentada. Visto não haver qualquer proibição nas Escrituras Sagradas, más sim, na religião evangélica.



sábado, 1 de fevereiro de 2014

3º Problema: Emanuel Pagaria (devolveria, ou daria) o Dízimo?



Como Mataríamos Jesus Novamente 
3º Problema: Emanuel Pagaria (devolveria, ou daria) o Dízimo?



Claro que não.

Em primeiro lugar o nosso personagem perguntaria o que é isso? Isto não é profissão de fé neo-testamentária, más obrigação entre Judeus, não? Cobrar dízimo, falar neste termo, já beira ao Crime de Estelionato descrito no Código Penal (enganar ou manter alguém em erro para dela tirar vantagem)? Pois bem, o dízimo não é neo-testamentário, não configura uma obrigação Cristã. Portanto, Emanuel não pagaria, devolveria ou daria dízimo porque todas estas são formas de embustes para lograr o povo de Deus. E Emanuel além de não ceder aos caprichos dos Ministérios, Pastores, Lideres, ou qualquer tipo de “cão guloso”, certamente combateria tal prática anti-evangelho da Graça e, quem sabe, até “criminosa”.

A prática do Dizimo, pelo que noticia a Bíblia, começou com o patriarca Abraão. Este entrou em guerra e venceu os quatro reis que além de ter roubado os bens de Ló, seu sobrinho, o sequestraram (Gn. 14:12). Resgatando Ló e os respectivos bens, retornou e foi recebido pelo sacerdote do Altíssimo Melquesedeque, do qual a Bíblia pouco ou quase nada elucida (Hb 7:1-4), a quem Abraão entregou o dízimo: “E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo” (Gn. 14:19-20).

Posteriormente, o patriarca Jacó fez um voto com Deus se se abençoado fosse, daria dízimo, conforme Gn. 27:20-22, a seguir: “E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir;  E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”.

Finalmente, o dízimo foi obrigatório na Lei dada por Deus a Moises no acampamento do Monte Sinai. Não a Lei do Monte Sinal escrita com o dedo de Deus, conhecida como decálogo; más no conjunto das Leis Sacrificais dadas ao Povo Hebreu.

Este mandamento entre os hebreus (povo Judeu) encontra-se pré-estabelecido no Livro de Levítico capitulo 26 como segue:

Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR. Não se investigará entre o bom e o mau, nem o trocará; mas, se de alguma maneira o trocar, tanto um como o outro será santo; não serão resgatados. Estes são os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai” (Levitico 26:30-34).

A finalidade do dízimo santificado ao Senhor era a de suprir as necessidades dos filhos de Levi, pois não herdaram território, porém sim, o dever de ministrar na tenda da congregação. Destes filhos de Levi, chamados levitas, eram os que ministravam diante ao Senhor, e de onde se nomeavam os sacerdotes, que eram descendentes de Aarão. Conforme Levitico 18 e versículos abaixo:

Disse também o SENHOR a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles, nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel. E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação” (Levitico 18:20-21).

Observe que o dízimo era propriedade do Senhor, que deu aos filhos de Levi porque não tiveram herança na terra. Conforme Número 18:

Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão” (Número 18:24).

Observe também que o dízimo era dado em alimentos e não em dinheiro. Quem dava o dízimo comia do dízimo. O Judeu que fosse fiel no dízimo era abençoado e prosperava conforme a promessa do Monte Gerizim, porque obedeceu a Lei neste item (Ml. 3:10). O dizimo se destinava ao sustento dos sacerdotes (Filhos de Aarão) e levita (Tribo de Levi), dos órfãos, das viúvas, estrangeiros e necessitados em geral. Veja Deuteronômio 26:

“Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem; e dirás perante o SENHOR teu Deus: Tirei da minha casa as coisas consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi os teus mandamentos, nem deles me esqueci;” (Deuteronômio 26:12-13).

Portanto, toda maldição sofrida por Israel ocorria em razão da sua desobediência Deus e não somente porque não pagava o dízimo.

"E será que, quando o SENHOR teu Deus te introduzir na terra, a que vais para possuí-la, então pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal." (Deuteronômio 11 : 29)

Veja que no capitulo 4 de Amos o povo era fiel no dízimo, más o coração estava longe do Senhor. Ou seja, o povo estava desobediente a Deus e sofria com as maldições do monte Ebal. Leia o trecho abaixo de Amós capitulo 4, más leia o capitulo na totalidade.

Vinde a Betel, e transgredi; a Gilgal, e multiplicai as transgressões; e cada manhã trazei os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos de três em três dias. E oferecei o sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai as ofertas voluntárias, publicai-as; porque disso gostais, ó filhos de Israel, disse o Senhor DEUS. Por isso também vos dei limpeza de dentes em todas as vossas cidades, e falta de pão em todos os vossos lugares; contudo não vos convertestes a mim, disse o SENHOR” (Amós 4:4-6).

Também, quando o povo faltava com o dízimo, ou este era mal aplicado, sofria das maldições do monte Ebal, porque era uma desobediência a Lei Mosaica como lemos em Malaquias 3.

“Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos” (Malaquias 3:6-12).

Agora, o dízimo ministrado nas igrejas Evangélicas hodiernamente serve para que? Primeiramente sustento do Pastor, comprar e pagar as contas do carro 0 Km do pastor, pagar mais algumas dívidas extraordinárias feitas pelo pastor. Depois se destina a construção de prédios e obras infinitas do templo de pedra. Ultimamente, os Ministérios têm construído catedrais evangélicas de várias denominações (Repetindo e competindo com antigos erros da Igreja Apostólica Católica Romana da Idade Média). Depois, se sobrar, ajuda a um ou outro necessitado (Geralmente, a igreja não tem caixa para ajudar o necessitado e se pede no meio ou no fim do culto a colaboração aos cristãos presentes). Não tem obra de Deus nisso.

E o povo vitima, ou melhor, os crentes fieis parecem que estão sedados e nada percebem. Não conseguem enxergar a trama a que estão envolvidos. E derramam dinheiro nas mãos dos “Pastores”, que mais parecem os “cães gulosos” proferido em Isaias 56:10-11. Até porque, os membros das igrejas são constantemente bombardeados com a exortação da prática profética de Ml. 3:8-11. De forma, que este povo entrega o dinheiro do dízimo aos ministérios sob três condições ali declinadas: CULPA, MEDO e/ou GANANCIA.

1º- Pela CULPA DE PECADO porque o texto diz: “roubará o homem a Deus?”. 2ª - pelo MEDO DA MALDIÇÃO, diz o texto: “com maldição sois amaldiçoados”. E 3º pela AMBIÇÃO NA BENÇÃO TAL descrita no texto “derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.

Ora, Eu disse que o povo parece que está sedado. Note que estes mesmos pastores dizem que Jesus cumpriu a Lei e que o “fim da Lei é Cristo” e não se deve mais guardar a Lei. Conseguem fazer com que os cristãos não cumpram nenhum artigo da Lei, exceto o do Dízimo. Pasmem, o MEDO, a CULPA e a GANÂNCIA é tamanha, que os professos cristãos conseguem entender que não se deve guardar o sábado, que é um artigo das tábuas da Lei, o quarto mandamento do decálogo, escrito com o dedo de Deus, por ter Jesus cumprido a Lei; más cumprem o dízimo (Eu não sei se é pra rir ou pra chorar). Ora, se é pecado não dar dízimo (da Lei de Moises), muito mais pecado é não guardar o sábado do Senhor (da Lei de Deus, repetida na Lei de Moises e nos Profetas). Por tudo isso, Emanuel não pagaria, não devolveria, nem daria, nem quereria ouvir falar dessa coisa que chamam de “dízimo do Senhor”. 

Isto sem falar no grande escândalo que é. Os pastores estão ricos e se enriquecendo. Estimulando ganância, incutindo medo, infundindo culpa no cristão. De forma que o crente evangélico de hoje compete com o mundo nas coisas do mundo, num verdadeiro espírito materialismo-hedonista. Os crentes não preconizam mais a simplicidade e a humildade. Não vão a Deus para adorá-lo pela sua beleza, más para buscar a benção, a “vitória”. E por causa desta ciranda financeira do dízimo e das ofertas, as lideranças se assenhorearam da Fé e se sentam no lugar de Deus, tal qual o servo mal da parábola de Mt. 24:48-49. E enganando e sendo enganados, vivem no espírito dos homens descritos em 2ª Tm. 3:2-7, caminhando a passos largos para a perdição, e levando consigo o rebanho que deveria preparar e entregar a Deus.

Estes são os novos fariseus, ou melhor, são piores dos que os fariseus hipócritas, porque pelo menos os fariseus eram condutores cegos; e os pastores de hoje estão vendo muito bem; não são só hipócritas, são sínicos; condutores sínicos. E pegam o pecador e primeiro o achacam e depois o tornam duas vezes mais filhos do inferno do que eram antes. O conselho de Deus e para nos afastar deles. Porque este espírito impregna e que esta perto acaba se transformando num deles. Por isso o “povo parece que está sedado” e muito estão tentando entrar e ficar por cima nesta ciranda financeira das igrejas evangélicas.

Finalizando, Emanuel não compartilharia nem compactuaria desse espírito e não daria dízimo a Igreja.