quarta-feira, 21 de agosto de 2013

2º Problema: Pertenceria Emanuel ao corpo ministerial da AD?

Em continuação a jornada do nosso irmão evangélico Emanuel, sempre em vista o dito na suposição da introdução de que o Senhor Jesus voltasse a terra encarnado como um indivíduo comum e pretendesse viver a vida de cristão evangélico nos dias atuais. Assim, descrevemos o primeiro problema que passaria pela “vida evangélica”, qual seja, a que denominação evangélica o Senhor Jesus, encarnado no nosso personagem Emanuel, escolheria para congregar com o seu povo para adorar a Deus pela beleza do seu ser e conviver em comunhão diária na sua existência. Escolhemos a Assembleia de Deus.
Agora passemos ao segundo problema que consiste em ser ou não do Corpo Ministerial da Assembléia de Deus. Posto que o Corpo Ministerial das Assembléias de Deus geralmente se constituem de Pastor, Evangelistas, Presbíteros, Diáconos, Auxiliares de Trabalho e Missionários. Entretanto, muitas Assembléias de Deus já admitem os cargos de Bispo e Pastoras.

2º Problema: Emanuel Pertenceria ao Ministério da Assembléia de Deus?
Claro que nossa personificação de Jesus, o Emanuel, seria cheio do Espírito Santo e teria o perfil daqueles servos de Deus que tem a denominada “chamada ministerial”. E neste diapasão poderia ser convidado a exercer uma função no ministério da igreja. Quer seja Pastor, Presbítero, Diácono ou Auxiliar de Trabalho.
É o Pastor quem administra a igreja. Pastor tem a função de gerenciamento de toda a igreja, quer seja na parte secular, quer na espiritual. Isto é, ele é o responsável pela igreja institucionalmente, como instituição jurídica, social e politicamente organizada, e espiritualmente como parte do corpo de Cristo, comunidade de cristãos professos.
O evangelista tem a responsabilidade dos trabalhos de expansão do evangelho na área geográfica a que esta adstrita a igreja. Cabendo-lhe os trabalhos de evangelização, de profusão da Palavra de Deus e expansão da igreja local.
Os Presbíteros têm como função principal encargos de ensino e as orações com os membros. Auxiliando o Pastor na condução do rebanho local.
O Diácono por seu turno tem as funções mais braçais, ou seja, controlam a entrada e saída, assistem o Pastor ou os Presbíteros durante o culto, organiza o público, mantem a ordem nos trabalhos da igreja, etc.
Por fim, os Missionários têm a função de profusão da Palavra de Deus sem limite territorial. Inclusive em muitas igrejas Assembléia de Deus não é vinculado ao Ministério local, más sim as Convenções ou Igrejas Sedes ou Matrizes.
Portanto a Assembléia de Deus tem um corpo ministerial que a todos denominam genericamente obreiros. E se organizam de forma hierárquica. Assim o Pastor exerce a figura do líder (geralmente cognominado como o “anjo da igreja”); seguindo a hierarquia seguem os Evangelistas, que dominam sobre o corpo de Presbíteros e Diáconos; Em seguida, os Presbíteros que atuam na ausência ou a mando do Pastor, sendo hierarquicamente superiores aos Diáconos. Por fim os Diáconos que, no exercício de suas labutas, exerce poder sobre os membros.
Como disse acima, existe ainda em muitos ministérios a figura do Auxiliar de Trabalho, os quais exercem as mesmas funções do Diácono. Pois na verdade, serão os futuros diáconos e estão no que se chama “em prova” para ascensão funcional no corpo da igreja como diácono.
Também, ressalta-se aqui que uma igreja pode possuir mais de um pastor. E quando isso ocorre, o líder da igreja (“o anjo da igreja”) recebe o nome de Pastor Presidente; enquanto os demais o auxiliam.
Por fim, existem diversos outros ministérios nas Assembléias de Deus, que não estão configurados hierarquicamente. Como os cargos de Regente de Coral; Regente de Departamento; Líder dos Departamentos; Dirigente do ciclo de orações; Tesoureiro; Professores de Escola Bíblica; Secretários, entre outros. Inclusive tais cargos e funções geralmente são compostos por membros do ministério como Presbíteros e Diáconos, e até mesmo pelo pastor.
É claro que Emanuel, sendo a Palavra de Deus, e agindo como um Filho de Deus teria lugar no corpo ministerial da Assembléia de Deus. Por ser um homem de orações e conhecedor da Palavra de Deus certamente poderia desempenhar com toda tranquilidade as funções de Presbítero ou Evangelista, ou Missionário, ou Pastor, por que não?
Séria um excelente Presbítero, pois conduziria o corpo da igreja ao ensino da Palavra Viva e as orações. Seria uma igreja avivada e cheio do Espírito Santo. Como Evangelista teria uma visão maravilhosa de levar a Palavra de Deus a toda criatura na localidade. Como Missionário mais ainda, propalaria a Palavra e levaria o nome da igreja local até os confins da terra. Como Pastor seria um excelente líder, amoroso, afetuoso, conhecedor de seus limites.
Entretanto, haveria um problema grave. Esses cargos nas Assembléias de Deus são custeados. Isso mesmo, os cargos de Pastor, Evangelistas, Missionários e, em algumas Assembléias o de presbíteros, são custeados. Ou seja, os titulares desses cargos têm que pagar mensalidade às convenções para exercê-los.
E Eu não consigo imaginar Jesus, ou melhor, o Emanuel, pagando mensalidade para fazer a obra de Deus. Ou seja, cumprir o mandamento do ide de Jesus e manter uma igreja local com aqueles que professam a mesma crença na Graça do Espírito Santo. Na verdade, Eu consigo imaginar ninguém com saúde espiritual pagando para exercer cargo em igreja.
Isso é doentio. Isso é mania de exercer poder sobre o outrem. E um grupo de espertalhões se aproveita desse desejo nojento de poder dos membros e tira vantagens pecuniárias. Tudo escamoteado na “obra de Deus”.

Os dons de Deus são gratuitos para serem exercidos com gratuidade. O Senhor Jesus deu (do verbo “dar de graça”) para a sua igreja edificar-se os dons descritos em Efésios 4:10-16, que cito:
 “Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” (Efésios 4:10-16)
E ensina como exercê-los em Romanos 12:
 “Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria” (Rm 12:3-8).

Também, dons nos são dados pelo Espírito Santo, de graça pela Graça, para de graça serem exercidos, como em 1ª Corintios 12:1-12 que descrevo:
Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o SENHOR, senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;  e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também” (1ª Co 12:1-12).

Deixo ressaltado, entretanto, que existem os dons Ministeriais e Espirituais todos dados por Deus no propósito da edificação da sua Igreja, a Universal Assembléia dos Santos.
Por acreditar que Emanuel seria lúcido como Jesus foi e não doente por liderança, por exercer poder, ou por ter nome, não se submeteria ao pagamento de “taxa ministerial”, por mais irrisória que fosse, para exercer os dons de Deus na obra de Deus. Até porque isso cheira mal, tem aspecto ruim, tem aparência do mal, pois se tem alguém que poderia cobrar “taxa ministerial” seria o próprio Deus, e não nenhuma convenção. E se alguém se acha com tal direito, logo esse se faz passar por Deus.
Por isso digo, que esses ministérios, igrejas, denominações cobram para nelas trabalhar, pois não são a igreja de Cristo, embora usem o seu nome, más das convenções. Por isso se outorgam no direito de cobrar. Nessa visão há lógica.
E, por isso, EMANUEL seria expulso ou excluído do ministério da Assembléia de Deus, e não poderia exercer seus dons e atributos do Espírito nessas igrejas.

Minha oração é:
Que Deus tenha misericórdia desses que se assentam à porta do reino e não entram e impedem os que querem entrar.

irmaorogerinho@bol.com.br



domingo, 11 de agosto de 2013

1º Problema: Qual igreja (denominação) pertenceria Emanuel?



Como Mataríamos Jesus Novamente 
1º ProblemaQual igreja (denominação) pertenceria Emanuel?


Como dito na introdução imaginamos que o Senhor Jesus voltasse a terra encarnado como um indivíduo comum e pretendesse viver a vida de cristão evangélico nos dias atuais. Envolto neste pensamento, conjecturamos que mais uma vez ele seria assassinado pela liderança religiosa e seus religiosos. Tudo para defender seus entendimentos, suas teologias, suas conjecturas acerca do próprio Senhor Jesus, seus interesses pessoais, seus dia-a-dia, etc. Enfim, fariam de tudo, como fizeram os sacerdotes, os fariseus, os escribas e o povo para cumprir e defender a “Lei de Moises”; sendo que desta sorte, matariam Jesus “em nome de Jesus”.

O primeiro problema suscitado foi a qual denominação evangélica o Senhor Jesus, encarnado no nosso personagem Emanuel, escolheria para congregar com o seu povo para adorar a Deus pela beleza do seu ser e conviver em comunhão diária na sua existência.  Escolhi a Assembleia de Deus porque conheço melhor esta denominação e convivo com o povo e a liderança que nela está e, por isso, e somente por isso, me sinto mais a vontade para falar.

É fato que o nosso personagem Emanuel ficaria surpreso diante das tantas denominações evangélicas existentes e vigentes nos nossos dias. Quantas interpretações divergentes da Palavra de Deus. E como se sentiria Aquele que é a Palavra de Deus encarnada? Uma colcha de retalhos?

Ora como já disse Mahatma Gandhi “Deus não tem religião”. Quando Jesus viveu aqui na terra cumpriu a Lei de Deus e viveu no sistema religioso chamado Judaísmo. Entretanto, não viveu o Judaísmo na sua plenitude, más cumpriu a Lei; pois fora “obediente até a morte e morte de cruz”. 

O que ocorre que na época de Jesus haviam três formatos de Leis. A Lei de Deus, que conhecemos como Decálogo ou os dez mandamentos, a qual Deus esculpiu com o próprio dedo em pedra e deu-as a Moises no Monte Sinai. Tem uma segunda Lei, que é a que fora dada por Deus a Moises e este escreveu em livros (rolos); tais textos encontram-se no conhecido Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia).  Por fim, havia a lei das tradições de Israel, que eram os costumes passadas de gerações à gerações e as interpretações das duas primeiras Leis citadas.

Na Bíblia vemos que o Senhor Jesus cumpriu a Lei de Deus (Decálogo) na integra e a Lei de Moises. Todavia, impôs gravames de interpretação na primeira e redefiniu alguns aspectos da segunda. E não cumpriu a terceira (as tradições dos fariseus). Tudo isso podemos ver no texto de Mateus:
Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno. Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.
Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.
Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao SENHOR. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.
Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.(Mateus 5:17-48)

Observa que o Senhor Jesus não derroga a Lei de Deus, apenas a tira da pedra e traz para o interior do ser; ou seja, a tira da parede (exterior) e a coloca no coração (interior). A Lei exterior diz não matarás, más a Lei do sentimento já condena o encolerizar-se e o ofender. Porque o matar não é somente ver um cadáver no chão, más também vê-lo na alma. O Senhor observa que nem se deve aproximar de Deus quando percebemos ter magoado o irmão do caminho. Observando que primeiro tenhamos paz com o irmão e, depois, oferecemos nossas dádivas de paz com Deus.

Da mesma forma o adultério. Não se configura o adultério somente quando se pratica sexo ilícito, más quando o coração deseja o sexo ilícito.

Por outro lado, alterou a Lei de Moises quanto ao jurar, ao olho por olho e odiar o inimigo. Também pela questão intrínseca de cada um desses mandamentos. Como podemos jurar se não temos controle do que nos acontecerá em qualquer momento do futuro, se temos futuro. Quanto ao olho por olho não devemos guardar sentimentos de revanche e vingança, pois é impossível dividir o coração com tais espaços e o amor; más sim com a manifestação do perdão. Quanto ao odiar o inimigo, segue o mesmo parâmetro, onde há o ódio falta espaço para o amor.

Quanto às tradições judaicas, o Senhor Jesus não as cumpriu. E teve grandes problemas com os religiosos da época (Fariseus, escribas e principais sacerdotes). Visto que as tradições consistiam de mandamentos humanos, embora baseados na Lei e nas suas interpretações. Portanto, não deveria ser obrigatório cumprir.

Vede alguns exemplo porque não cumprir as Tradições dos Anciãos:

1- Tradições contrárias a Lei de Deus:
“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá.Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim; esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, e assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. (Mateus 15:3-6)


2- Tradições sem sentido (Lógica):
Lavar as mãos antes das refeições. Deveria ser um mandamento higiênico e nada mais. Entretanto, tornou-se religioso, sujeito a penalidades religiosas.

Um religioso perguntou a Jesus: “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão” (Mateus 15:2).

E o Senhor Jesus respondeu (Legal é que não respondeu diretamente a eles): “E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei: O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”.

3- Tradições criadas e não cumpridas:
Foram regras criadas e quem as criou não as cumpriam. Ou seja, uma verdadeira hipocrisia, os fariseus e mestres interpretavam a Lei conforme suas conveniências e criavam “regras de melhor servir ao Senhor” e não as cumpriam, embora exigissem que o povo as cumprisse.
E ele lhe disse: Ai de vós também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas”. (Lucas 11-46)
E, em vista a isso tudo, o Senhor Jesus nos deu um novo mandamento:
Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”. (João 15:9-13)

Assim, também em nossos dias existem religiosos de plantão. Criando entendimento, interpretações e doutrinas para o simples mandamento de Deus: Amar. Amar a Deus e ao semelhante (próximo). 

Em do entendimento desse mandamento Amar, os religiosos criam suas religiões, seitas, denominações ao seu bel prazer. Tudo com a fachada do objetivo de "melhor servir ao Senhor". Como se o Senhor estivesse muito preocupado com suas religiões e leis religiosas (doutrinas religiosas).

Como diz Caio Fábio "andar santificado pela pratica da verdade. E a verdade não é doutrina, más a consciência do Evangelho plantado em nos com aplicativo implantados em todas as dimensões da nossa existência."  Ou como o Apostolo Paulo: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gl. 2:20); ou "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Fl.1:21).  

O Evangelho é puro e simples, é amar para cima e para os lados; a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. E como no dizer de Tiago "A religião pura e imaculada para com Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo" (Tiago 1:27). Tais palavras não são contestadas por qualquer religião ou religioso. Seja Cristão, Muçulmano, Budista, Hinduísta, Afro-religioso. E ainda arrisco que nem os ateus as contestam.

E por tudo isso o nosso personagem EMANUEL contestaria, e seria tal como o Senhor Jesus que foi taxado como perturbador da ordem religiosa estabelecida, ou blasfemo.



irmaorogerinho@bol.com.br










quarta-feira, 1 de maio de 2013

Introdução: Como Mataríamos Jesus Novamente

Como Mataríamos Jesus Novamente 

O presente texto tem o afã chamar a atenção aos discípulos de Jesus, cristãos, crentes, evangélicos, ou como queiram se denominar à realidade do tipo de cristianismo que está sendo ensinado, praticado e disseminado pelas nossas igrejas cristãs; e que tipo de cristãos, discípulos, crentes estão sendo concebidos, formados, amoldados. 

Observe que o cristianismo pregado e vivido no Brasil é um cristianismo ocidental, irrompido pelo Imperador Constantino. Depois é um Cristianismo Reformado por ocasião de Martin Lutero, John Calvino e outros reformadores no Século XVI. Em seguida, a reforma o Cristianismo foi Renovado. Ainda, Pentecostal, devido ao movimento carismático. E finalmente, um movimento dominante nos dias atuais, o da Prosperidade.

Por outra, quero deixar bem claro o que já notório é, que o que vou dizer sobre e vinda de Jesus é ficção, verdadeiramente baseado na minha imaginação. Posto que o Senhor Jesus quando voltar a esta Terra vira em Glória e não mais será o “Cordeiro de Deus” e sim o “Leão da Tribo de Judá”; não mais o “servo”, más como o “Reis dos Reis e Senhor dos Senhores”. 

Entretanto, suponhamos que o Senhor Jesus quisesse viver mais uma vez na terra para ensinar os homens do século XXI a ser como Ele é e como Deus deseja que o homem seja. Destarte, não poderá se identificar como Jesus, Messias, Filho de Deus, más sim como um homem normal dando fiel testemunho da Palavra de Deus. Assim nasceria um homem normal, ao qual  daremos o nome de por exemplo Emanuel, que poderá ser inclusive da Silva, ter como profissão a de carpinteiro, ter irmãos, não importa; o que importa é que ele nasça num lar cristão-evangélico. E daí surgem os problema básicos do dia dia dos que professam a fé.

1º Problema: Qual igreja (denominação) pertenceria Emanuel? Não sei. Acredito que nenhuma ou pelo menos a de seus pais. Realmente não sei onde alocar o homem que é a Palavra de Deus, porque uns usam véus, outros ternos, outros guardam sábado, outros cortam o cabelo, outros não vêem televisão, outro não ouvem música ditas "do mundo", etc. Porém, por uma questão lógica e de sensatez Eu o colocarei pertencente a Assembléia de Deus. Porque e somente porque pertenço a esta denominação evangélica (até quando não sei) e me sinto mais a vontade para falar. 

2º Problema: Emanuel Pertenceria ao Ministério da Assembléia de Deus?
Certamente Emanuel seria um homem de oração e conhecedor a Palavra de Deus, faria milagres pelo poder de Deus e anunciaria publicamente o amor, a misericórdia e a grandeza de Deus, ensinaria a Graça de Deus. Com este perfil, Emanuel teria a denominada “chamada ministerial”, pois com isto demonstraria ser cheio do Espírito Santo. Portanto, nesse contexto, poderia ser um Presbítero, Evangelista e até mesmo quem sabe um Pastor. Por que não? Só que tem um problema. Para exercer qualquer destes cargos nas Assembleias de Deus há necessidade de se pagar a Convenção (Existem convenções que não cobram anuidade pelo cargo de Presbítero) . Isto mesmo, acreditem, para se fazer a obra de Deus, a vontade de Deus, para exercer o dom de Deus nas Assembleias de Deus tem que pagar. Senão a Convenção não deixa e cassa o ministério, o dom que eles mesmos disseram ter sido dado por Deus. Acredito Eu que Emanuel não se submeteria a este capricho de homens, sejam estes quem forem (Eu não consigo imaginar “Jesus pagando taxa” para fazer a obra de Deus). E seria Emanuel, por desobediência, EXCLUÍDO DO MINISTÉRIO. Com isso, Emanuel seria obrigado a ficar "no banco"; não poderia mais pregar ou exercer qualquer ministério relacionado ao "ide e ensinai", se só dependesse da vontade deles, pois o campo é o mundo.

3º Problema: Emanuel Pagaria (devolveria, ou daria) o Dízimo? 
Claro que não. Em primeiro lugar o nosso personagem perguntaria o que é isso? Isto não é profissão de fé neo-testamentária, más obrigação entre Judeus, não? Cobrar dizimo, falar neste termo, já beira ao Crime de Estelionato descrito no Código Penal (enganar ou manter alguém em erro para dela tirar vantagem)? Pois bem, o dízimo não é neo-testamentário, não configura uma obrigação Cristã. Portanto, Emanuel não pagaria, devolveria, daria dízimo porque todas esta são formas de embustes para lograr o povo de Deus. E Emanuel além de não ceder aos caprichos dos Ministérios, Pastores, Lideres certamente combateria tal prática anticristã e, quem sabe, até “criminosa”. A prática do Dizimo é judaica e não Cristã, consta na Lei de Moises. Foi instituída para compensação da Tribo de Levi que ficou sem herança em terra, porém com o sacerdócio. Era dado em alimentos e não em dinheiro. Quem dava o dízimo comia do dízimo. O Judeu que fosse fiel no dízimo era abençoado e prosperava conforme a promessa do Monte Ebal, porque obedeceu a Lei neste item (Ml. 3:10). O dizimo se destinava ao sustento dos sacerdotes e levita (Tribo de Levi), dos órfãos, das viúvas, estrangeiros e necessitados em geral. Agora, hodiernamente o dízimo ministrado nas igrejas Evangélicas serve para que? Primeiramente sustento do Pastor, comprar e pagar as contas do carro 0 Km do pastor, pagar mais algumas dívidas extraordinárias feitas pelo pastor. Depois se destina a construção de prédios e obras infinitas do templo. Ultimamente, os Ministérios têm construído catedrais evangélicas de várias denominações (Repetindo e competindo com antigos erros da Igreja Apostólica Católica Romana da Idade Média). Depois, se sobrar, ajuda a um ou outro necessitado (Geralmente, a igreja não tem caixa para ajudar o necessitado e se pede no meio ou no fim do culto a colaboração aos cristãos presentes). E o povo vitima, ou melhor os crentes fieis, parecem que estão sedados e nada percebem. Não conseguem enxergar a trama a que estão envolvidos. E derramam dinheiro nas mãos dos “Pastores”. Até porque são constantemente bombardeados com a exortação profética de Ml. 3:8-11. De forma, que este povo entrega o dinheiro do dízimo aos ministérios sob três condições declinadas em Malaquias 3:8-11: 1º- Pela CULPA DE PECADO porque o texto diz: “roubará o homem a Deus?”. 2ª - pelo MEDO DA MALDIÇÃO, diz o texto: “com maldição sois amaldiçoados”. E 3º pela AMBIÇÃO NA BENÇÃO TAL descrita no texto “derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”. Ora eu disse que o povo parece que está sedado; vejam estes mesmos pastores dizem que Jesus cumpriu a Lei e que o “fim da Lei é Cristo” e não se deve mais guardar a Lei. Conseguem fazer com que os cristãos não cumpram nenhum artigo da Lei, exceto o do Dízimo. Pasmem, o MEDO, a CULPA e a GANÂNCIA é tamanha, que os professos cristãos conseguem entender que não se deve guardar o sábado, que é um artigo das tábuas da Lei, o quarto mandamento do decálogo, escrito com o dedo de Deus, por ter Jesus cumprido a Lei; más cumprem o dízimo (Eu não sei se é pra rir ou pra chorar). Ora, se é pecado não dar dízimo (da Lei de Moises), muito mais pecado é não guardar o sábado do Senhor (da Lei de Deus, de Moises e nos Profetas). Por tudo isso, Emanuel não pagaria, não devolveria, nem daria esse coisa que chamam de “dízimo do Senhor”. 
Principalmente, pelo fato do escândalo que é. Os pastores estão ricos e se enriquecendo. Estimulando ganância, incutindo medo, infundindo culpa no cristão. De forma que o crente evangélico de hoje compete com o mundo nas coisas do mundo, num verdadeiro espírito materialismo-hedonista. Os crentes não preconizam mais a simplicidade e a humildade. Não vão a Deus para adorá-lo bela sua beleza, más para buscar a benção, a “vitória”. E por causa desta ciranda financeira do dízimo e das ofertas, as lideranças se assenhorearam das Fé e se sentam no lugar de Deus, tal qual o servo mal da parábola de Mt. 24:48-49. E enganando e sendo enganados, vivem no espírito dos homens descritos em 2ª Tm. 3:2-7, caminhando a passos largos para a perdição, e levando consigo o rebanho que deveria preparar e entregar a Deus. Estes são os novos farizeus, ou melhor, são piores dos que os farizeus hipócritas, porque pelo menos os farizeus eram condutores cegos; e os pastores de hoje estão vendo muito bem, não são só hipócritas, são sínicos; condutores sínicos. E pegam o pecador e primeiro o achacam e depois o tornam duas vezes mais filhos do inferno do que eram antes. O conselho de Deus e para nos afastar deles. Porque este espírito impregna e que esta perto acaba se transformando num deles. Por isso o “povo parece que está sedado” e muito estão tentando entrar e ficar por cima nesta ciranda financeira das igrejas.
Finalizando, Emanuel não compartilharia nem compactuaria desse espírito e não daria dízimo a Igreja. 

4º Problema: Emanuel beberia vinho?
Sem medo de errar assevero que nosso personagem Emanuel beberia vinho. Porque, tal como o Senhor Jesus não teria problema nenhum, quer para consigo ou para com Deus, em beber do vinho. O Senhor Jesus em certa ocasião efetuou o “milagre da transformação de água em vinho”, quando da necessidade. E o pessoal que estava na festa ainda o elogiou dizendo que o “vinho era de boa qualidade”. Entretanto, os religiosos e teólogos de nosso tempo impedem esta graça de Deus para nossas vidas. Ofuscando a maravilha que é seguir a Cristo com liberdade. Transformando a Graça de Deus em uma Seita Religiosa eivada de proibições, restrições e impedimentos, que nem eles são capazes de cumprir, justificando como “modelo de santidade” ou exercício de santificação. É claro que este assunto não é assim tão simples quanto parece. A princípio a proibição se deu em razão de nos brasileiros sermos alcoólatras, ou não sabermos dosar a quantidade de ingestão de bebidas; falta educação no beber. Considerando que é mais fácil proibir do que ensinar. Assim ajudaríamos aos irmãos alcoólatras a se libertar, a se consagrar, etc... Interessante é que parece correto e bonitinho, ou como se diz hodiernamente “politicamente correto”, entretanto isto trás no bojo outro problema: - Quantos deixaram de se entregar à Graça de Deus em razão dessa proibição, dessa mesquinhez? Além desse, tem um segundo problema ainda maior. O Senhor deixou o mandamento da Santa Ceia, a qual possui o maior simbolismo Cristão da graça, ou seja, o corpo e o sangue de Jesus Cristo entregue, dado, para remissão dos pecados dos que crêem. Portanto, o corpo físico é representado pelo pão e o sangue (vida) é representado pelo vinho. E agora, como fazer? Quem autorizou ao ser humano mudar o elemento de tão importante sacramento? Com que autoridade indiscriminadamente um ser humano que diz amar a Deus, ou pelo menos, diz temer-lo, troca um elemento cerimonial, no caso vinho por suco de uva (Maguari).

5º Problema: Emanuel seria perseguido? 
Certamente Jesus seguiria o destino prescrito em Mateus 24:9-13, pois combateria com sábias e poderosas palavras contra o cristianismo professo pelo que então se dizem cristãos, discípulos. Considerando as quantidades de denominações e formas de se professar a fé; as hierarquias instituídas e a forma como se processam; a suntuosidade cada vez maior dos Templos evangélicos; a petição desenfreada de dinheiro e bens para custear a “obra de Deus”; as ganâncias dos pastores e seus modos luxuosos de viver o evangelho da humildade, com boas vestimentas, carros cada vez mais luxuosos e caros, casa e mansões, jatos e helicópteros. Tudo em nome de Jesus. 

O Evangelho da graça não proíbe o ser humano de nada, porque tudo que não é pecado é lícito, embora nem tudo me convenha ou me edifique, dos quais devo me apartar. Conseguintemente cabe ao cristão, discípulo de Jesus, através da instrução bíblica e do Espírito Santo nortear a sua vida e fazer o que é bom para sua salvação, o que convém e o que edifique, dando exemplo de vida. Como apartar-se do vinho e encher-se do espírito; orar sem cessar; vigiar porque o inimigo esta a espreita; dar testemunho de nossa fé e santidade aos milhares de testemunhas ao nosso redor; perdoar, pois assim somos perdoados; exercer a caridade; auxiliar sempre os que clamarem por ajuda; ser grato a Deus pela graça e sempre, más sempre, chegar a Ele em adoração e cheios de ações de graça. Por fim, ter a mesma consciência do apostolo João e que Deus é Pai. Deus é Amor. 

Com isso, chegamos a conclusão que não tem mais como Emanuel (Jesus) viver numa igreja evangélica ou conviver com o seus membros. E, por isso, creio que estamos vivendo a última igreja, a Laudicéia, onde em Apocalipse 3:20 o Senhor Jesus está do lado de fora em sofreguidão “batendo” de casa em casa, porta em porta, ou seja, não para entrar na igreja, más nos corações dos servos. Jesus quer entrar na sua vida. Ele que ser Senhor da sua vida. Portanto, larga essas instituições humanas, a obediência cega esses pastores inescrupulosos que vão de mal a pior enganando e sendo enganados. Volte-se para graça que há em Cristo Jesus e ceie com Ele (Ap. 3:20).

Amem.


 Rogério de Freitas 
 (irmaorogerinho@bol.com.br)